José Couceiro prometeu ontem “baixar significativamente os custos na SAD” caso seja eleito presidente do Sporting. Durante a apresentação do programa eleitoral, o candidato da lista C, que se apresentou com o apelido Peyroteo no meio do nome por que é conhecido – por ser sobrinho-neto do máximo goleador da história dos leões –, vincou que sanear as contas do clube é mais importante do que títulos.
“A má gestão desportiva levou ao desastre financeiro. Haverá uma redução significativa dos custos salariais e amortizações da equipa profissional, o que implica a aposta nos jogadores de formação”, observou. Depois, sublinhou que a equipa “tem de ser competitiva com menos” dinheiro e deu a entender que, com ele na liderança, o Sporting não deve lutar pelo título em 2013/14: “Pode evidentemente não atingir esse patamar. É preferível ganhar bases para o futuro do que sermos megalómanos.” Admitiu também “um problema de tesouraria” no clube e que há situações com funcionários do Sporting que “entristecem”, sem especificar a que se referia. Couceiro afirmou ainda que o Sporting atravessa “a situação mais grave” da sua história e salientou que o “caminho para sair do abismo” é “difícil e vai exigir medidas dolorosas”. Sem revelar apoios ou parcerias financeiras, admitiu “a abertura do capital social da SAD” a investidores, ressalvando que os “interesses do Sporting serão salvaguardados” e prometeu uma Comissão Económico-Financeira, formada por João Duque, Vinhais da Silva, Carlos Duarte de Almeida e João Pedro Brito.
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