O Marítimo venceu em Alvalade e atrasou ainda mais o Sporting na luta por um lugar europeu. À medida que as jornadas avançam, esse objetivo parece transformar-se numa utopia para os leões, que têm a linha de água novamente mais próxima.
Mais do que a derrota, a equipa leonina está envolvida numa teia de equívocos, com futebol previsível, à qual se alia a instabilidade de quem não vence – o Sporting averbou a segunda derrota consecutiva e quarta em casa.
O jogo de ontem foi mais do mesmo para os leões – uma enorme dificuldade para definir com eficácia na finalização e jogadores que correm muito com a bola, contrariando o princípio de que a bola deve correr mais do que o jogador. Falta clarividência e objetividade ao Sporting.
As diferenças na simplicidade foram abismais. O Marítimo foi matreiro, jogou no erro do adversário e marcou à segunda oportunidade que teve, por Suk, tirando partido da displicência com que Miguel Lopes e depois os centrais abordaram a boa jogada dos insulares na esquerda.
O Sporting tinha deixado fugir o seu momento no jogo, com Wolfswinkel a permitir grande defesa a Salin – um dos heróis insulares, numa primeira parte estéril do Sporting, em que sobressaiu a boa estreia de Bruma.
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