A taxa de ocupação nas unidades hoteleiras do Algarve durante o Verão foi idêntica à do ano passado, mas para estas férias os turistas levaram menos dinheiro na carteira, o que levou a uma quebra no volume de negócios de 10 por cento. Para este resultado contribuiu também a menor procura dos turistas portugueses (10%) e dos espanhóis (20%).
“Face à crise financeira, era previsível que o volume de negócios fosse inferior ao ano passado, apesar de os indicadores apontarem para uma taxa de ocupação idêntica”, disse Elidérico Viegas, da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve.
O responsável frisou que esta quebra podia ter sido ainda mais negativa não fosse o comportamento dos mercados britânico e holandês, com aumentos de 16,1 e 17,3%, respectivamente, e manifestou preocupação faça à sucessiva redução a receita desde 2009.
Para inverter a tendência de descida em ocupação e volume de negócios em 2013, os responsáveis do sector no Algarve defendem “novas” políticas. “É necessária uma redução da carga fiscal, nomeadamente do IVA, para que os empresários possam aumentar a qualidade da oferta”, referiu Francisco Barbosa, presidente da Associação os Industriais e Similares Concessionários da Orla Marítima do Algarve.
Neste primeiro balanço do sector em Portugal, os empresários e dirigentes apontam um aumento de 1,2% das dormidas e uma descida de 4,1% dos proveitos totais.
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