Foram muitos os avisos lançados contra os perigos da visita do Benfica ao Nacional, no início de um ciclo muito difícil em fevereiro e no reencontro com o árbitro Pedro Proença, e o jogo confirmou: para o Benfica, tudo o que parecia poder correr mal correu pessimamente. Perdeu dois pontos e viu dois jogadores expulsos de forma absurda.
O Nacional realizou uma partida digna dos melhores, confirmando que a irregularidade pontual não condizia com o nível de muitos dos seus jogadores, como o guarda-redes Gottardi, o lateral Claudemir, o polivalente Moreno e os avançados Candeias e Mateus. Uma boa equipa, bem orientada, que soube tirar todo o partido da fragilidade defensiva do Benfica, em particular pelo flanco de Luisinho.
O Benfica entrou muito mal na partida, viu-se a perder naturalmente num erro posicional de Luisinho, que validou o passe de Claudemir para Diego, mas teve capacidade de reagir, ser beneficiado com um autogolo de Mexer e chegar à vantagem por Urreta, num inesperado 1º golo da época em livre direto, depois de Lima ter atirado ao poste.
Pelo contrário, no recomeço, sem Rodrigo e com Gaitán em 4x2x3x1, parecia ter recuperado o controlo das operações, ainda perdeu o terceiro golo, mas acabou por ceder o empate a Mateus, em mais uma falha e muita ingenuidade do lateral-esquerdo, aproveitadas por Candeias.
Com mais de meia hora para dar a a volta, o Benfica voltou ao esquema habitual, com Cardozo e Lima na frente de ataque, mas foi tempo para a enorme maturidade da defensiva madeirense, em contraste com a baixa de forma de Salvio, a menor frescura de Matic e Enzo Pérez e a pouca inspiração de Lima, em relação ao mês passado. O Benfica queria acelerar, mas não conseguia – e aos melhores lances respondeu Gottardi com cinco defesas seguras nos últimos dez minutos.
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