Os passageiros dos transportes públicos começam esta terça-feira a sentir os efeitos da greve geral de quarta-feira, que deverá ter “uma adesão praticamente total”, de acordo com a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
“Estamos a antever uma paralisação praticamente total no sector dos transportes públicos e também uma forte adesão nas empresas do sector privado”, disse hoje à Lusa o coordenador da Fectrans, José Manuel Oliveira.
Em declarações à Lusa, o dirigente sindical defendeu que “na greve geral de quarta-feira, haverá uma adesão superior à habitual do sector privado”, uma vez que “começa a sentir o efeito das medidas de austeridade, nomeadamente a redução do pagamento do trabalho extraordinário”.
“Pensamos que quarta-feira vai ser um dia muito complicado”, declarou, referindo-se ao dia da greve geral, convocada pela CGTP contra as medidas de austeridade, previstas no Orçamento do Estado para 2013 (OE2013), em defesa de medidas de crescimento económico.
A UGT decidiu não aderir à paralisação por considerar que era movida por razões político-partidárias, mas as estruturas sindicais da UGT emitiram pré-avisos de greve para quarta-feira em protesto contra as consequências do OE2013 e também no âmbito de uma jornada de luta convocada pela Confederação Europeia de Sindicatos para a mesma data.
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