Salvando um mau início de jogo, cada avançado das águias marcou o seu golo, depois de Cissé ter acertado duas vezes nos ferros da baliza contrária.
Dois remates nos postes da baliza de Artur despertaram o Benfica de perigosos momentos de letargia para uma vitória convincente por 3-1 sobre o Newcastle, que abre todas as perspetivas de passagem às meias-finais da Liga Europa, apesar da penalização dispensável do golo sofrido em casa.
O Benfica teve uma péssima entrada, surpreendido pela disponibilidade de Cissé, bem apoiado pelos flancos e beneficiando da apatia e do mau posicionamento dos laterais encarnados. O golo que o francês marcou, a passe de Sissoko, que explorou a ausência de Melgarejo na esquerda, não foi uma surpresa em função do início e não chegou para despertar a equipa da casa. Minutos depois, Cissé teve nova chance, agora a finalizar uma jogada de Gutierrez no outro flanco, mas a bola, desviada por Artur, embateu no poste. Este lance, aos 23’, foi o toque a despertar. Pouco depois, Rodrigo, numa recarga oportuna, empatou e deu início a 20 minutos de alucinante futebol ofensivo que fez brilhar o guarda-redes Krul, com um total de seis defesas antes do intervalo.
Na 2ª parte, o Benfica reapareceu com a mesma apatia e a história repetiu-se: Cissé, isolado, atirou ao poste esquerdo, no que acabou por ser o último ataque inglês em toda a partida. O Benfica acordou e voltou ao ataque, mas teve de recorrer a Lima para chegar aos golos. O brasileiro só precisou de quatro minutos em campo para aproveitar, com classe, um mau atraso de Santon, e cinco minutos depois um penálti deu a Cardozo o ensejo de aumentar a contagem.
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