O surto da febre da dengue, provocada pela picada de mosquitos Aedes aegypti, está a alastrar muito rapidamente no Funchal, ilha da Madeira, e vai continuar a propagar-se nos próximos dias, admitiu ao CM o director-geral da Saúde, Francisco George.
O número de casos prováveis da doença disparou de 34, na sexta-feira, para os 191 em apenas quatro dias, segundo os dados divulgados ontem pela Direcção-Geral da Saúde. Há 18 casos confirmados. Desde o início do surto, dia 3, já foram internados 26 doentes.
Estão hospitalizados 11, três deles crianças, sete doentes crónicos e ainda uma grávida, de 16 anos, que foi uma das duas primeiras pessoas infectadas no Funchal mas que já teve alta hospitalar, encontrando-se “em casa a recuperar”, afirmou ao CM fonte dos Secretaria Regional dos Assuntos Sociais da Madeira. Esta fonte acrescentou que “não há casos graves” e que os doentes internados estão em “situação estável”.
Francisco George explicou que a propagação muito rápida do vírus é “esperada”, porque essa é uma característica do vírus que circula no Funchal (o serotipo DEN-1), o menos perigoso dos quatro serotipos do vírus da dengue que existem.
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