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6 Dezembro 2023

Strauss-Kahn fica em prisão preventiva

Clique para ampliar Dominique Strauss-Kahn vai ficar detido preventivamente, segundo a decisão de um juiz de Nova iorque, que recusou a libertação do director do FMI mediante o pagamento de uma caução de um milhão de dólares. Dois relatórios, citados por um site francês, revelam mais pormenores sobre a agressão a uma empregada de hote


O director do Fundo Monetário Internacional (FMI) foi, segunda-feira, presente a tribunal, em Manhattan, que decretou a sua prisão preventiva e agendou nova audição sobre o caso para a próxima sexta-feira, 20 de Maio.

Na sessão, a acusação alegou o perigo de uma eventual fuga de Strauss-Kahn para França caso fosse libertado.

Os advogados de defesa negaram as acusações de que o cliente é alvo, tendo declarado que Strauss-Kahn não fugiu do Hotel Sofitel após a alegada agressão denunciada por uma empregada, mas esteve no local para almoçar com uma testemunha que o confirmará em tribunal.

A defesa propôs que Strauss-Kahn saísse em liberdade mediante o pagamento de uma caução de um milhão de dólares (cerca de 700 mil euros), mas tal foi recusado pelo juiz.

Segundo os relatos policiais enviados para as autoridades consulares francesas em Nova Iorque, DSK é acusado de, nu, ter puxado para o seu quarto uma empregada de um hotel de Times Square de a ter tentado violar. A mulher, de 33 anos, relatou que o homem a arrastou para a casa de banho quando ela tentava fugir e lhe pôs o pénis na boca. Na esquadra, Strauss-Kahn foi identificado pela mulher.

O ex-presidente do FMI – foi substituído interinamente até à escolha de um sucessor – declarou-se inocente. Strauss-Kahn não tem estatuto diplomático.

Segundo o site francês Atlantico, politicamente ligado à direita (opositora de Strauss-Kahn), o relatório enviado para as autoridades consulares francesas confirmam que havia vestígios de ADN, mas também que “foram encontrados arranhões no torso de Dominique Strauss-Kahn”. Por isso, o site Atlantico considerava que o relatório policial era “implacável” para DSK, de 62 anos e que era o candidato mais bem posicionato para vencer as presidenciais francesas de 2012 (contra Nicolas Sarkozy), pelo Partido Socialista.

A mulher do Dominique Strauss-Khan, Anne Sinclair, defendeu o marido dizendo que não acredita “nem um milímetro” na acusação.

Bomdia.lu

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