Dominique Strauss-Kahn (na foto a falar ao seu advogado) está detido na prisão de Rikers Island, a mesma onde está o jovem português Renato Seabra, acusado de matar o colunista Carlos Castro. O tribunal de Nova Iorque recusou a libertação do director do FMI mediante o pagamento de uma caução de um milhão de dólares.
Dominique Strauss-Kahn, acusado de tentativa de violação e de agressão sexual de uma empregada de hotel, passou a primeira noite na prisão de Rikers Island, em Nova Iorque, a mesma onde está preso Renato Seabra, acusado de matar o colunista português Carlos Castro.
O patrão do Fundo Monetário Internacional (FMI), de 62 anos, foi conduzido à prisão depois de lhe ser recusada a libertação sob fiança. Dominique Strauss-Kahn vai ficar numa cela individual, adiantou um porta-voz da administração penitenciária nova-iorquina.
“Não terá contacto com outros prisioneiros”, disse o porta-voz, citado pela agência France-Press (AFP). “isso não quer dizer que estará sempre na cela. Isso significa que quando sair será sempre acompanhado por um guarda”, acrescentou a mesma fonte.
A juíza Melissa Jackson recusou, segunda-feira, a libertação de DSK, sob uma caução de um milhão de dólares, conforme proposta do advogado do ex-ministro francês. O tribunal, em Manhattan, decretou prisão preventiva e agendou nova audição sobre o caso para a proxima sexta-feira, 20 de Maio.
Na sessão, a acusação alegou o perigo de uma eventual fuga de Strauss-Kahn para França caso fosse libertado.
Bomdia.lu