A justiça norte-americana decidiu sexta-feira libertar Dominique Strauss-Kahn, mas sem abandonar a acusação por crimes sexuais que lhe custou o cargo de diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Numa breve audiência de 10 minutos no tribunal penal de Manhattan, Nova Iorque, o procurador Cyrus Vance pediu ao juiz para levantar a prisão domiciliária de Strauss-Kahn, após revelações que desacreditaram a sua acusadora, uma empregada de hotel guineense de 32 anos.
Esta afirma que Strauss-Kahn a tentou violar a 14 de maio no quarto que ocupava no hotel Sofitel de Nova Iorque.
A justiça decidiu igualmente levantar a exigência da fiança de seis milhões de dólares que foi imposta ao acusado.
Mas o procurador recusou retirar as acusações, explicando que o caso não estava fechado.
Está marcada uma audiência para o próximo dia 18 de Julho.
Um dos advogados de Strauss-Kahn, William Taylor, assegurou à saída do tribunal estar “convencido” que o seu cliente será absolvido. Mas o advogado da empregada do Sofitel, Kenneth Thompson, declarou que a sua cliente não “mudou uma única palavra” da sua versão dos factos, precisando ter “provas materiais” da agressão sexual.
Strauss-Kahn pode circular livremente mas não pode abandonar o Estado de Nova Iorque. O seu passaporte continua retido.
Bomdia.lu