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Bruxelas
23 Setembro 2023

Sporting conquista Supertaça

A época dificilmente poderia ter encontrado melhor início. Ao fim de 45 minutos não havia dúvidas: FC Porto e Sporting estavam mesmo prontos para começar e ambos perto do nível do ano anterior.

Um pouco melhor a equipa de Paulo Bento, ainda assim. Os primeiros dez minutos pertenceram-lhe por inteiro. Com uma unidade a mais (os defesas portistas pouco móveis, para apenas dois adversários) no meio-campo, os leões dominavam, tinham bola e aproveitavam para desequilibrar o campeão. O FC Porto demorou a reagir. Fê-lo por Lucho, com o argentino a enviar uma bola ao poste, num remate de fora da área. Antes, Rochemback criara problemas a Helton.

O jogo estava excelente, com lances rápidos e vontade de chegar à baliza. Do lado do FC Porto, Lucho muito bem. Mas a defesa dava sinais de intranquilidade, convivendo mal com o ritmo intenso de Djaló e Derlei. E foi por aí que o primeiro golo chegou. Abel desequilibrou pela direita, Guarín foi dobrar à esquerda, Bruno Alves saiu fora da grande área, sobraram os dois avançados do Sporting para Sapunaru. Golo!

A segunda parte manteve o ritmo. O Sporting voltou forte e Djaló podia ter aproveitado uma falha da defesa do FC Porto para fazer o segundo. Não foi ali, aconteceu logo depois. Djaló ia mesmo ser o homem da noite.

A perder por 2-0, o campeão nunca deu sinais de conseguir entrar no jogo. Mal organizado, deficiente a defender, insuficiente na frente, onde se notou a ausência de Ricardo Quaresma. Sem a força de Rodríguez e a energia de Lisandro, sobrava Lucho. Com Hulk , Jesualdo ganhou mais um individualista. Com Candeias encontrou um ténue rasgo de luz. E foi precisamente o jovem extremo que cruzou para o braço de Caneira. Penálti de Lucho, defesa de Rui Patrício.

A Supertaça encontrou dono ali. E muito bem.

ANÁLISE

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