Funcionário facilitou a atribuição de falsos subsídios de desemprego, doenças e reforma.
A Segurança Social foi alvo de uma burla de três milhões de euros. O esquema estava a ser investigado há vários meses pelo Ministério Público de Vila Nova de Gaia e ontem a Polícia Judiciária do Porto efetuou 15 detenções: onze homens e quatro mulheres. Entre os suspeitos está um funcionário, de 60 anos, da Segurança Social de Gaia, que liderava o esquema. Centenas de pessoas terão, durante anos, recebido subsídios de desemprego e de doença, bem como reformas a que não tinham direito.
A investigação apurou que o esquema fraudulento durava há já pelo menos três anos. Alguns dos suspeitos eram familiares, outros apenas amigos.
O esquema passava pela criação de empresas fictícias ligadas ao ramo da hotelaria. O grupo angariava cúmplices dispostos a entrarem no esquema e que se faziam passar por trabalhadores. Eram depois alvo de despedimento e recebiam o subsídio de desemprego. O dinheiro recebido era depois repartido entre o falso trabalhador e os membros da rede. O funcionário da Segurança Social tratava de certificar toda a documentação.
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