Portugal tem mais cientistas per capita que a média da União Europeia, mas ainda não sabe aproveitar esta “capacidade de gerar conhecimento”, defendeu esta segunda-feira o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva.
“O país tem hoje um número de investigadores por cada 1000 habitantes ativos superior à média da UE. Falta fazer com que esta surpreendente capacidade de gerar conhecimento passe para a sociedade e influencie o seu futuro”, afirmou Santos Silva na abertura da conferência Portugal em Mudança, que assinala o 50.º aniversário do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa.
Santos Silva evocou a memória de Adérito Sedas Nunes, um dos fundadores do ICS, que “soube denunciar, num período de grande crescimento [económico] de 1969-73, o grande aumento das desigualdades, o crescimento sem sentido, a desertificação do interior”.
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