A partir de hoje cada doente poupa em média 4,41 euros na compra de um medicamento de marca.
A redução do preço só se verifica para os remédios que estavam a ser vendidos mais caros do que nos países de referência: Espanha, França e Eslováquia. O preço dos genéricos mantém-se inalterável.
Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), não são todos os medicamentos de marca que reduzem o preço. Os remédios que já estavam a ser vendidos abaixo do preço dos países de referência mantêm o mesmo custo para o cidadão.
A descida do preço dos medicamentos resulta numa poupança global de 74 milhões de euros, sobretudo para o Serviço Nacional de Saúde: 46,8 milhões de euros. Os doentes poupam 27,2 milhões de euros.
A redução é criticada pela Associação Portuguesa de Indústria Farmacêutica (Apifarma) que considera que os preços baixos conduzem a um aumento da exportação, o que pode agravar o problema da falta de medicamentos nas farmácias e prejudicar ainda mais a saúde financeira das empresas.
Satisfeito está Carlos Braga, porta-voz do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), segundo o qual qualquer medida que implica uma redução do custo para o cidadão é “positiva”.
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