O até agora ministro dos Assuntos Parlamentares do Governo justificou, esta quinta-feira, as razões para a sua saída do Executivo de Pedro Passos Coelho, referindo não ter “condições anímicas para continuar” no cargo. A CMTV avançou a sua demissão em primeira mão.
“Foi uma longa aprendizagem e uma dura lição de vida”, disse Miguel Relvas, sublinhando que esteve sempre consciente das críticas e dos protestos de que foi alvo.
Numa conferência de imprensa, em Lisboa, Relvas acrescentou que a decisão já tinha sido tomada há várias semanas, com o primeiro-ministro. “Saio como entrei, com a mesma convicção de que o dr. Pedro Passos Coelho é o líder que o País precisa”, reconheceu.
“Só a História julgará a ação dos agentes políticos”, disse.
O social-democrata reconheceu que, enquanto esteve em funções, bem como nos três anos antes em que trabalhou para tratar da nova liderança do PSD, houve um “ritmo excessivo para conseguir estancar no mais curto espaço do tempo a hemorragia que o País vivia, de pré-bancarrota”.
“Foram cinco anos de extrema exigência tanto a nível pessoal como político. Cinco anos em que fui chamado a lutar na primeira linha”, disse.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/relvas-enaltece-longa-aprendizagem