“A Taça de Portugal é uma competição com muito prestígio, os adeptos querem chegar à final do Jamor e nós estamos enquadrados nesse espírito. Aqui no Benfica, ainda não cheguei lá, mas já lá cheguei [Belenenses, derrotado pelo Sporting, 0-1, em 2006/2007]. Um dos motivos que me move na Taça é o facto de ainda não a ter ganho”, disse ontem Jorge Jesus na antevisão do jogo de hoje com o Freamunde, da 3ª ronda da prova.
“A experiência diz-nos que na Taça há muitas surpresas. É uma prova em que os menos fortes acalentam muita esperança de chegar à final do Jamor. Temos muito respeito pelo Freamunde, mas vamos lá para passar a eliminatória, como é óbvio”, vincou.
Em relação à equipa que irá apresentar em Freamunde, Jesus revelou que Óscar Cardozo deverá jogar – o paraguaio está recuperado de um estiramento na face posterior da coxa esquerda –, mas lamentou o facto de ter um reduzido leque de opções, em virtude dos compromissos de alguns atletas nas respectivas selecções nacionais e dos problemas físicos de Carlos Martins, Nico Gaitán, Pablo Aimar e Alan Kardec.
“Há muitos jogadores que não vão chegar a horas, como o Maxi Pereira, o Garay e o Enzo Pérez. O Matic ainda não sabemos, e o próprio Rodrigo pode não estar disponível. Só aqui são cinco. São jogadores sobre os quais temos algumas dúvidas, e isso deixa margem para lançar outros elementos”, frisou.
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