A tensão aumenta em Moçambique, com sucessivos ataques atribuídos a militantes da Renamo, principal partido da oposição. Ontem, o presidente, Armando Guebuza, exigiu o “fim da intimidação”, depois dos atentados de sábado contra dois autocarros e um camião-cisterna, dos quais resultaram três mortos.
“Esperamos uma retribuição da Renamo, isto é, que a Renamo pare com a linguagem belicista, que pare com atos de intimidação e que obedeça às normas que aprovou” – afirmou ontem o presidente, numa cerimónia oficial em Maputo. No discurso, Guebuza defendeu que o seu governo tudo tem feito para assegurar o diálogo com o principal partido da oposição.
A Renamo refuta as acusações de ataques a populações. “Não atacamos civis, o nosso alvo está bem definido: atacamos quem nos ataca”, declarou Fernando Mazanga, porta-voz do partido de Afonso Dhlakama. “Eles querem imputar-nos esses ataques para confundir a opinião pública” adiantou, referindo- -se à Frelimo, partido no poder desde a independência do país, em 1975.
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