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23 Setembro 2023

Povo “ordena” demissão

Clique para ampliar Mais de um milhão e meio de portugueses foram ontem para as ruas de norte a sul do País exigir a demissão do Governo e o fim das medidas de austeridade. Em Lisboa, segundo os números da organização Que se Lixe a Troika, terão sido cerca de 500 mil a marcar presença no Terreiro do Paço, onde se cantou ‘Grândola, Vila Morena’.

Sob o lema ‘o povo é quem mais ordena’, o protesto juntou médicos, enfermeiros, professores, jovens precários, reformados e muitos outros portugueses, todos com críticas, que acenaram com lenços brancos ao Governo de Passos Coelho. Ao Correio da Manhã, Judite Reis, desempregada de 45 anos, queixa-se de já não saber como pagar as contas. “Tenho uma filha na faculdade e dizem-me que sou muito velha para trabalhar, mas muito nova para a reforma. O que vou fazer?”, questiona, enquanto exibe um cartaz onde se lê: “O Governo vive acima das minhas possibilidades.”

André Almeida, médico de 28 anos, queixa-se que o salário líquido já passou para metade desde que começou a exercer. Daniel Almeida, aos 60 anos, teme não vir a ter reforma, mas não é isso que o preocupa. “Tenho uma filha de 25 anos desempregada. Já devia ter a vida feita, filhos, mas nem pensa em viver, só sobreviver”, desabafa o gestor da CP.

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