Portugal é o 7.º país da União Europeia em que os cidadãos trabalham menos para conseguiem cumprir obrigações fiscais. Chipre foi o primeiro e os belgas ainda têm de esperar mais dois meses.
Os portugueses estão a partir de hoje “libertos” de impostos, depois de terem trabalhado mais de cinco meses para pagarem ao Estado as suas obrigações fiscais, sendo o salário recebido daqui para a frente o seu verdadeiro rendimento líquido.
De acordo com um relatório da organização New Direction – Fundação para a Reforma Europeia, revelado no final de maio, o número de dias que os portugueses têm de trabalhar para pagar os seus impostos tem vindo a aumentar nos últimos anos.
O documento intitulado “The tax burden of typical workers in the EU 27” (O fardo fiscal dos trabalhadores médios na Europa a 27) mostra que, em 2011, os portugueses tiveram de trabalhar até 29 de maio para cumprir as suas obrigações fiscais. Em 2012, essa fronteira passou para 3 de junho, data em que puderam celebrar o Dia da Libertação de Impostos, dia a partir do qual o rendimento ganho já é para encaixe próprio e não para o Estado.
No contexto europeu, Portugal é, este ano, o 7.º país da União Europeia onde os cidadãos têm de trabalhar menos dias, depois de, em 2012, ter ocupado a 9.ª posição entre os 27 Estados-membros.
Segundo o estudo, da autoria de James Rogers e Cécile Philippe, em 2013 o Chipre é o país em que os cidadãos têm de trabalhar menos dias (14 de março), seguindo-se a Irlanda (24 de abril) e Malta (29 de abril).
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