O português Octávio Mateus e o suíço Emanuel Tschopp, investigadores da Universidade Nova de Lisboa e do Museu da Lourinhã, divulgaram este domingo uma nova espécie de dinossauro a partir de achados escavados nos Estados Unidos da América.
“Verificámos que este dinossauro do Jurássico Superior [com 150 milhões de anos] que existiu na América do Norte é um novo género e uma nova espécie para a ciência”, afirmou à agência Lusa Octávio Mateus, investigador e orientador da tese de doutoramento de Emanuel Tschopp.
O Kaatedocus siberi, como veio a ser designado, é um saurópode, um dinossauro de grande porte físico de pescoço e cauda compridos.
O paleontólogo explicou que “é semelhante a um pequeno diplodocus, com 12 a 14 metros de comprimento”, que tinha diferenças anatómicas no crânio e nas vértebras por comparação a outros do mesmo grupo”.
Outra das características do animal é ser “relativamente pequeno” ao contrário de outros géneros e espécies do mesmo grupo dos diplodocídeos”, que eram por norma gigantescos.
“Não sabemos se seria uma espécie pequena ou se seria um dinossauro juvenil”, adiantou.
O facto de ter sido descoberto entre sedimentos rochosos mais antigos do que aqueles em que foram encontrados outros dinossauros do mesmo grupo leva os cientistas a afirmar, mais uma vez, que “os animais tendem a aumentar de tamanho ao longo dos anos”.
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