O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta-feira, no final da reunião com os parceiros sociais, que Portugal só pode aceitar a proposta do Conselho Europeu caso se verifiquem alterações. “Se esta proposta não for alterada, Portugal não a poderá aceitar, mas devemos contribuir activamente para um compromisso e uma resposta mais robusta ao crescimento, à criação de emprego e à solidariedade”, disse Paulo Portas.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros que se reuniu durante uma hora e meia com os parceiros sociais disse, no final do encontro em Lisboa, que Portugal está a trabalhar no contexto do grupo dos países da coesão, que vai defender “um discurso nacional e simultaneamente europeu” e que não “se vai negociar um acordo qualquer”.
Os parceiros sociais que se reuniram hoje com o Governo preferem “um não acordo a um mau acordo”, falam de consenso e criticam o orçamento proposto pelo Conselho Europeu.
No final da reunião com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o secretário-geral da UGT, João Proença, criticou as reduções ao orçamento propostas pelo Conselho Europeu e afirmou que é “preferível um não acordo a um mau acordo”.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse aos jornalistas no final da reunião que o Governo transmitiu a “defesa dos interesses nacionais” mas sublinhou que é preciso aguardar e “ver para crer” porque, afirmou, no passado já se verificaram “muitas derrotas que foram apresentadas como vitórias”.
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