Dos pés de um jovem de 18 anos, resgatado à equipa B, nasceu o cruzamento para o lance que devolveu o Sporting às vitórias, oito jogos após um jejum que já parecia um pesadelo. Aos 4’, Eric Dier, internacional sub-19 por Inglaterra, meteu a bola a preceito na área, onde aparece Wolfswinkel a finalizar. Sintomático e até emblemático, o facto de a solução para os males que têm afligido o leão ter chegado com o contributo de um jogador da equipa B, que tão boa conta de si tem dado na II Liga.
Antes desse lance, a intranquilidade que tem feito parte do código genético do Sporting neste início de época ameaçou continuar a minar a moral da equipa. Foi logo na primeira jogada do encontro. A bola cruzada da direita do ataque bracarense atravessou toda a zona frontal à linha de golo da baliza leonina e foi encontrar Alan livre para o disparo, no poste mais distante. Patrício travou a tentativa e sabe-se lá o que mais, caso o Braga tivesse feito golo. Pouco depois acontecia o 1-0.
O Braga ainda reagiu, Éder obrigou Patrício a novo brilharete, mas até final da primeira parte, o domínio foi do Sporting. O domínio e as oportunidades de golo. Com um futebol largo, muitas vezes directo, dois extremos activos (Capel e Carrillo) e eficácia colectiva q.b., os leões deixaram a ideia, nos primeiros 45 minutos, de ter resgatado o equilíbrio que nos últimos jogos lhes faltou.
Na 2ª parte, o Sporting surgiu mais encolhido. Schaars, Elias e Pranjic foram menos eficazes na cobertura a Micael e Viana. O Braga cresceu, chegou a encostar o adversário às cordas e até marcou um golo por Alan (76’), invalidado por uma alegada carga de Éder sobre Schaars, que não se vislumbra.
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