Chefe do Governo refere tanto ele como o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros estão comprometidos com o “quadro de reformas importantes de médio prazo” a aplicar em 2014 e 2015.
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, negou esta segunda-feira a existência de qualquer divergência dentro do Governo e afirmou estar de acordo com Paulo Portas quanto à minimização do impacto sobre o rendimento dos pensionistas.
“Não há nenhuma divergência dentro do Governo”, declarou o chefe do Executivo PSD, na conferência de imprensa sobre a XXVI Cimeira Luso-Espanhola, em Madrid, à qual o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, assistiu na primeira fila.
Segundo o primeiro-ministro, tanto ele como o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros estão comprometidos com o “quadro de reformas importantes de médio prazo” a aplicar em 2014 e 2015.
“Ambos dissemos que faríamos essas reformas procurando minimizar o impacto sobre o rendimento dos pensionistas, e é isso que está traduzido no acordo da sétima avaliação”, acrescentou.
O primeiro-ministro afirmou ainda que as preocupações manifestadas por CDS-PP e PSD com as pensões foram atendidas e tiveram reflexos nas condições para o encerramento da sétima avaliação do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal.
Pedro Passos Coelho desdramatizou a convocação do Conselho de Ministros extraordinário deste domingo, alegando que este não poderia ter ocorrido noutro dia, devido à cimeira ibérica de hoje.
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