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10 Junho 2023

Passos Coelho: “A estabilidade é um bem precioso”

Clique para ampliar O primeiro-ministro considerou, esta sexta-feira, que “a estabilidade é um bem precioso” e afirmou que o Governo de coligação PSD/CDS-PP está suportado por uma ampla maioria parlamentar, foi democraticamente eleito e está em plenitude de funções.

“Sabemos que a estabilidade é um bem precioso, sobretudo em circunstâncias como as nossas. Aqui falo de uma estabilidade ativa, dirigida para a resolução dos problemas do País, para o cumprimento dos nossos compromissos externos e para operar a viragem do ciclo económico”, sublinhou Pedro Passos Coelho durante a sua intervenção no debate sobre o ‘estado da Nação, a decorrer na Assembleia da República.

“Não falo de uma estabilidade vazia, puramente circunstancial. Falo da estabilidade indispensável para ultrapassar a crise nacional que se arrasta há já tantos anos”, realçou o primeiro-ministro, acrescentando que “essa estabilidade supõe a estabilidade política”.

Passos Coelho defendeu ainda que “a coligação que suporta o Governo goza de uma ampla maioria parlamentar, suporta um Governo democraticamente eleito e está em plenitude de funções”.

COMPROMISSO URGENTE

Durante a sua intervenção, o primeiro-ministro considerou que o compromisso PSD/CDS-PP/PS proposto pelo Presidente da República é urgente e não pressupõe anular as divergências entre o Governo e o maior partido da oposição.

Pedro Passos Coelho sustentou que “esse compromisso é mais urgente hoje do que nunca”, porque Portugal atravessa “aquela fase crítica e nova em que os riscos de vacilarmos no processo de ajustamento estão tão vivos como sempre estiveram, mas os sinais das suas recompensas são mais intensos do que alguma vez foram”.

O primeiro-ministro referiu que insiste há muito para o facto de os desafios presentes e futuros de Portugal “exigirem visão de longo prazo e, portanto, um grande compromisso nacional, que vá além da atual legislatura, que coloque o futuro de Portugal em primeiro lugar”.

Passos Coelho garantiu ter tentado promover esse entendimento em diversas ocasiões. “Cabe-me agora renovar o meu empenho na concertação de um entendimento entre esses três partidos e responder ao desafio que nos é colocado a todos. Para isso, não precisamos de anular as divergências políticas entre a coligação que suporta o Governo e o Partido Socialista – elas persistem e em democracia é natural e saudável que assim seja”.

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