Líder do PSD queixa-se de preconceito dos mercados financeiros e alerta contra novo pedido de ajuda. Paulo Portas está moderadamente otimista.
O primeiro-ministro, Passos Coelho, deixou o discurso moderado e dramatizou a necessidade de se cortar nas pensões para evitar pedir um segundo resgate para o País. Em Alcanena, o também presidente do PSD justificou a necessidade de fazer cortes, garantindo aos seus militantes que não o defendia por “teimosia” sua.
“Essa é a diferença entre fecharmos este programa de assistência ou termos de pedir um outro programa”, justificou Passos Coelho para sustentar que é decisivo para o País aplicar o corte de dez por cento nas pensões. Depois, o líder do PSD perguntou: “Algum dos senhores em Portugal, nesta sala ou em qualquer outra, desejaria que esse fosse o nosso resultado [o de um segundo resgate]?”
A pergunta tinha resposta pronta e já fechada: “Não acredito”, frisou Passos Coelho, num registo em que realçou, por um lado, as dificuldades acrescidas para regressar aos mercados internacionais – alegando algum preconceito dos mercados –, e, por outro, assegurando que o Governo PSD/CDS não cairá de forma alguma.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/passos-ameaca-com-2-resgate