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8 Junho 2023

Oceano não evita o naufrágio

Clique para ampliar O Sporting perdeu ontem o primeiro grande objectivo da época, ao ser eliminado na Taça de Portugal pelo Moreirense. Os leões já não vão defender a presença na final do Jamor da temporada anterior.

No segundo jogo de Oceano no comando técnico dos leões, os defeitos que já vinham de trás voltaram a saltar à vista. Muito pouca intensidade e convicção, uma equipa a viver de fogachos de duas exibições individuais que destoaram da mediocridade: Rinaudo e Patrício: o argentino ainda alimentou a ilusão de uma vitória, com o golo inaugural do jogo.

Mas, depois, chegaram erros em catadupa dos leões, a inspiração a rodos de Pablo Olivera, que marcou dois golos de antologia. Pelo meio, Rui Patrício ainda defendeu uma grande penalidade, após mão na bola de Jeffrén, numa atitude de grande negligência. O Moreirense colocou-se em vantagem e o treinador interino Oceano fez as mexidas que já se impunham, retirando Jeffrén e Elias, dois jogadores claramente a mais. Entraram Adrien e Viola, com este último a ‘inventar’ o golo do empate, em grande iniciativa individual pela direita culminada com bom centro. Schaars teve um primeiro cabeceamento a medo, mas com muito maior firmeza, Wolfs-winkel disparou para o empate.

O jogo entrou então numa espiral frenética, com o Sporting a quase resolver no tempo regulamentar: Wolfswinkel teve nos pés a decisão da eliminatória. Mas a melhor oportunidade saiu da cabeça de Ricardo Fernandes em cima dos 90’, num remate à trave. Caso para dizer que o leão se equilibrou numa trave, pois já na primeira parte e com o resultado em 1-0, Ghilas tinha acertado na mesma zona da baliza.

No prolongamento, nova desconcentração inacreditável da defesa leonina resultou no 3-2. O ‘matulão’ Xandão perdeu no ar com Ghilas, Wagner ganhou espaço e, à saída de Patrício, bateu o guarda-redes leonino.

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