Mais de duas mil pessoas fizeram o rastreio ao álcool no Rock in Rio, nos dois stands da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), tendo o recorde sido atingido por um homem que acusou 3,77 miligramas por litro, no sangue.
A coordenadora do programa da SCML “Saúde Mais Próxima”, Noémia Silveira, disse à agência Lusa que metade das pessoas acusou álcool, mas as taxas não foram muito elevadas.
Com o objetivo de promover a saúde, prevenir comportamentos de risco e sensibilizar para hábitos saudáveis, a SCML está a realizar rastreios ao álcool sobretudo junto dos jovens festivaleiros.
No Parque da Bela Vista, uma equipa de nove enfermeiros e quatro técnicos de pneumologia incentiva os jovens a fazer os testes, tendo a adesão sido fácil, explicou.
“Para os jovens que frequentam um festival desta natureza, os rastreios são o mais adequado”, disse.
Muitas das pessoas que fazem os rastreios ficam surpreendidas com os resultados, sobretudo aqueles que acusam entre 1,60 e 2,10 miligramas por litro no sangue. “Mas os resultados são variados. Há até quem não acusa nada”, afirmou.
Até ao momento, o máximo registado foi 3,77 miligramas por litro no sangue. “Ele andava, o discurso é que não era muito coerente”, adiantou.
Não conduzir, comer, andar e beber água são os conselhos dados pelos técnicos a quem acusa álcool.
Criado em maio, o programa “Saúde Mais Próxima” vai agora realizar rastreios sobre várias patologias em bairros municipais e históricos de Lisboa.
A responsável adiantou que o objetivo é ter a radiografia das patologias em Lisboa.
FONTE: Bomdia.lu