O ministro da Educação, Nuno Crato, disse esta terça-feira no Parlamento que a redução de custos na educação poderá passar pelo envolvimento das empresas no pagamento de estágios no ensino vocacional e profissional.
“Estamos a discutir neste momento como podemos repartir este tipo de custos”, afirmou o ministro quando questionado pelos deputados sobre o financiamento da educação.
Nuno Crato reafirmou que não está em causa o direito à escolaridade obrigatória quando questionado de que forma poderão os portugueses comparticipar mais este sector.
O ministro classificou de “tempestade num copo de água” as leituras retiradas das palavras do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em entrevista este mês à TVI, quando admitiu haver margem para uma maior participação dos cidadãos no financiamento do sector.
Crato referiu que o que o primeiro-ministro disse foi que há alguma margem de liberdade para ter um sistema de financiamento mais repartido entre os cidadãos e a parte directa assumida pelo Estado.
De acordo com Nuno Crato, tratou-se de uma afirmação genérica sobre a educação em geral, do ensino básico ao superior, passando pelo profissional e educação de adultos.
“Quando falamos de educação, falamos de muita coisa”, declarou o ministro, escusando avançar pormenores sobre matérias em discussão.
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