O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, negou esta segunda-feira que o Governo tenha intenção de despedir entre 30 mil a 50 mil funcionários da área do ensino, tal como proposto no relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI).
“Uma coisa é o relatório do FMI, outra coisa é o que Governo vai fazer”, disse Nuno Crato em Campo Maior quando questionado pelos jornalistas sobre o despedimento de 30 mil a 50 mil funcionários, uma das muitas propostas do FMI para o Governo poupar 4 mil milhões de euros. “Nós não somos irresponsáveis. Isso não está em causa de forma alguma”, acrescentou. O ministro da Educação e Ciência falava à margem do lançamento da primeira pedra do centro escolar de Campo Maior, no distrito de Portalegre.
O relatório do FMI foi conhecido em janeiro e propunha, entre outras medidas, a dispensa de cerca de 50 mil funcionários da área da educação, com vista ao aumento da “eficiência do Estado, reduzindo a sua dimensão de forma a suportar a saída da crise”.
No documento, o FMI propõe “um corte permanente na despesa de quatro mil milhões de euros a partir de 2014, que poderá ser precedido de uma redução de 800 milhões já este ano”.
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