O futuro presidente do Sporting vai precisar de 45 milhões de euros até ao final da época (junho deste ano) e não de 25 milhões, como inicialmente chegou a ser adiantado, quando se concretizou o cenário de eleições antecipadas no clube de Alvalade, apurou o Correio da Manhã.
A verba será destinada a pagar os ordenados dos jogadores até final da época – 25 milhões de euros (cinco milhões de euros mensais) – e os restantes 20 milhões para amortizar os juros da dívida às entidades bancárias por empréstimos contraídos.
A reestruturação financeira que estava a ser negociada por Godinho Lopes acabou por não ficar fechada antes da demissão de todos os órgãos sociais e das eleições, que estão marcadas para o dia 23 de março. Godinho Lopes, presidente demissionário do Sporting, chegou mesmo a escrever uma carta à Mesa da Assembleia Geral, liderada por Eduardo Barroso, informando-a da situação do clube e pedindo para que as eleições só fossem realizadas no final da temporada, o que lhe permitiria concluir a reestruturação financeira.
Pelo que o CM conseguiu apurar, Filipe Nobre Guedes, responsável pelas Finanças dos leões, deverá dar a conhecer aos três candidatos a situação das finanças do Sporting, um dado que lhes suscita muitas dúvidas.
Carlos Severino (lista A) já se pronunciou sobre a situação, tendo questionado a origem de um acréscimo de 25 milhões de euros ao passivo até final da temporada e sublinhado a necessidade de a PJ investigar as contas do clube.
Bruno de Carvalho (lista B) também já manifestou preocupação face à possibilidade de o novo presidente chegar ao Sporting com ordenados em atraso (Godinho quer deixar pago o mês de fevereiro). Por seu lado, José Couceiro (lista C) admitiu que existem “situações que entristecem” com funcionários do clube.
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