A noite de todas as estrelas em Madrid coroou o único madrileno a quem não se desejava o triunfo, em jeito de vingança, do guarda-redes De Gea, ex-jogador do rival vizinho Atlético, que defendeu tudo menos um cabeceamento extraordinário de Cristiano Ronaldo e garantiu o empate ao Manchester United.
O resultado, que deixa os ingleses em vantagem na eliminatória, foi, contudo, bem justificado, na 1ª parte, de uma forma aberta, com parada e resposta, no 2º tempo de uma forma mais tática, mais concentrada e com a prioridade no bloqueio de todos os caminhos da baliza.
Pela primeira vez, De Gea conseguiu não perder com o Real, ao negar o golo por várias vezes, ressaltando dois lances de Coentrão, que podia ter tido a sua grande noite de triunfo em Madrid: aos 5’, desviando o remate com a ponta dos dedos, contra o poste esquerdo, e aos 61’, defendendo por instinto com o pé, em golpe acrobático. O espanhol só foi batido num golpe de cabeça de Cristiano, a cruzamento de Di María (30’), repondo o empate quebrado dez minutos antes por Welbeck, também de cabeça, num canto de Rooney, com grave erro da defensiva local. Cristiano igualou Eusébio como 8º melhor marcador de sempre da Liga dos Campeões: 46 golos.
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