Vercauteren, o belga que é novo treinador dos leões, esteve na bancada a ver o Sporting, mas não foi ainda o talismã necessário para a equipa inverter uma série negativa que já vai em cinco jogos sem ganhar (um empate e quatro derrotas seguidas).
A última foi ontem, em Genk, num resultado (1-2) que é sobretudo um castigo para a falta de eficácia dos leões. O Sporting teve várias ocasiões de golo, mas Wolfswinkel, Schaars, Cédric e Jeffrén não foram capazes de marcar. E em futebol, quem não marca, sofre.
Do primeiro tempo ficou a igualdade a um golo e a entrada de leão do Sporting, que marcou primeiro (também o primeiro dos leões nesta Liga Europa), num remate sem preparação de Schaars, após canto muito bem cobrado na esquerda por Adrien (um regresso feliz à titularidade, para transmitir maior agressividade e transporte de bola ao meio-campo). Mas o Sporting voltou a cometer erros básicos.
O desplante com que Rojo tentou driblar belgas e deu origem a um pontapé de canto já prenunciava o que chegou no seguimento do lance. Rojo voltou a ter um erro de marcação, e um primeiro desvio encontrou De Ceulaer para marcar.
O Sporting continuou a ter mais bola na segunda parte, mostrou ideias mais objectivas do que os belgas, mas a atracção pelo abismo voltou a tomar conta do leão, que depois de oportunidades falhadas, sofreu um golo em novo canto pelo recém-entrado Barda (de cabeça, sem tirar os pés do chão), numa fase em que Boulahrouz já tinha sido expulso. Tudo inglório demais.
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