Em ano de crise, os bilhetes para os grandes concertos e para os festivais de música continuam a vender bem e a prova é que o espetáculo de Rihanna, que só chega ao Pavilhão Atlântico no final de maio, já tem 75 por cento dos bilhetes vendidos, enquanto a banda britânica One Direction esgotou o mesmo espaço em apenas três horas. Os respetivos promotores não se queixam.
“As tournées de grandes estrelas mundiais têm sempre grande recetividade por parte do público”, garante Álvaro Ramos, da Ritmos e Blues, responsável pelo regresso de Rihanna ao nosso país. “O público tem noção de que são artistas tão grandes e camaleónicos e que cada digressão traz um espetáculo irrepetível”, acrescenta, explicando que o dinheiro “não é o principal fator de decisão”.
“Quando há qualidade, o público dá por bem gasto o valor do bilhete”, conclui Álvaro Ramos.
A mesma opinião tem Álvaro Covões, responsável pela Everything is New, que promove a vinda dos One Direction, dos Muse ou dos Bon Jovi, entre outros, a Portugal. “O País não acabou, apesar da tão apregoada crise. E as pessoas precisam dos seus pequenos luxos para sentirem que estão a viver. Precisam de livros, de viagens, de música…”, diz.
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