Governo adia mobilidade para 2015, reduz área de colocação de 200 para 60 km e aumento de horário de trabalho não vai implicar mais aulas.
O Ministério da Educação e Ciência (MEC), pressionado pela greve de professores às avaliações, cedeu ontem em diversos pontos nas negociações com os sindicatos e há um acordo à vista.
Pelas 22 horas, após mais de 12 horas de maratona negocial, os sindicatos receberam um documento com as propostas do Governo, que vão analisar, e as partes voltam a reunir-se hoje pelas 10 horas na 5 de Outubro. Mário Nogueira (Fenprof) admitiu que foram dados “passos importantes”: “Há aqui aspetos significativos e que não tínhamos anteriormente e que vão no sentido de se desfazer os anseios dos professores quanto às regras da mobilidade, não aumento dos horários semanais e salvaguardas muito importantes para os professores que lhes vai permitir soluções positivas”, disse, frisando que as reuniões de hoje são “decisivas”. Dias da Silva (FNE) afirmou ser possível chegar a “uma posição que possa acabar” com a atual “intranquilidade que se vive” no ensino. O secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida anunciou à hora de almoço as propostas do Governo.
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