Sociedade portuguesa da disciplina considera prova bem estruturada, enquanto associação de professores critica dificuldade e duração.
O exame nacional de Matemática, realizado ontem por mais de 47 mil alunos do 12º ano, está a dividir os especialistas na disciplina. A Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), presidida em tempos pelo atual ministro da Educação, Nuno Crato, considera a prova “bem estruturada e com um nível de dificuldade homogéneo”, enquanto a Associação de Professores de Matemática (APM) diz “ser bem mais difícil” em relação à do ano passado e demasiado longa para os cálculos necessários.
“Não há perguntas demasiado fáceis, nem impossivelmente difíceis. Cobre bem o programa e tem uma duração adequada”, afirmou Miguel Abreu, da SPM.
Já Jaime Carvalho, da APM, diz que “algumas questões são particularmente difíceis e outras de nível muito elevado”. “A prova tinha uma grande quantidade de cálculo e requeria muitas justificações”, disse, acrescentando ser incompatível para as duas horas e meia, mais os 30 minutos de tolerância.
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