Tal como no Dragão, já passava dos 90 minutos quando o Benfica perdeu a sétima final europeia consecutiva, apesar de ter jogado bem melhor do que o Chelsea.
Segunda derrota em quatro dias depois dos 90 minutos, com um erro defensivo a custar a sétima derrota consecutiva em finais europeias. E não parece ter sido obra da maldição de Béla Gutman, pois a que se abateu sobre Jorge Jesus está a custar bem mais caro.
A precisar de segurar um empate, com poucos segundos para jogar, a equipa encarnada não parece treinada para suportar a pressão. E falha no momento em que não se pode falhar. Desta vez foi um pontapé de canto, que Ivanovic transformou em golo no meio de total apatia e desconcentração defensivas.
A equipa encarnada entrou segura de si, apesar do piso extremamente escorregadio. Não só surpreendeu e fez acantonar o Chelsea, como a sucessão de lances ofensivos bem desenhados, mas muito mal concluídos, chegou a passar a ideia de que não estaria preparada para jogar tão perto da baliza. Com Rodrigo no lugar de Lima, a surpresa de Jesus, uma vez que o jovem espanhol não era escolhido desde o primeiro jogo com o Newcastle, o Benfica desperdiçou três lances (10,12 e 14 minutos) por demasiadas hesitações no momento do remate. Mais tarde, aos 28, Gaitán voltou a optar mal por passar a bola em vez de tentar o remate e, aos 33, rematou mal quando finalmente tinha Cardozo desmarcado.
Frente a um Chelsea encolhido e resignado a ver jogar, com um primeiro remate de Óscar aos 26 minutos e um outro de Lampard a quase surpreender Artur, aos 38, o Benfica foi para o intervalo com uma ideia nítida sobre as suas opções de vitória.
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