Os deputados da maioria PSD/CDS-PP voltaram hoje a aprovar o corte de 5% nos subsídios por doença e de 6% no subsídio de desemprego, após o PS ter exigido nova discussão e votação.
Sónia Fertuzinhos do PS considerou que esta proposta não faz qualquer sentido na actual conjuntura e que o Governo está com esta opção a “fragilizar a situação de quem tem muita dificuldade em encontrar alternativas”.
“Perante um cenário de subida galopante de desemprego, este Governo e esta maioria escolhem taxar o subsídio de desemprego e o subsídio por doença, não faz qualquer sentido, tanto não faz senhores e senhoras deputadas, que as pessoas que estão desempregadas hoje têm muita dificuldade em encontrar emprego”, afirmou a deputada.
Quanto ao subsídio por doença, que sofre um corte de 5% após os primeiros 30 dias, que esta despesa “tem vindo a diminuir consistentemente”, que “não é uma despesa que esteja descontrolada, ou que tenha vindo a aumentar nos últimos anos” e que também aqui “são as pessoas mais frágeis, mais vulneráveis que são afectadas em nome de uma ética na austeridade”, disse a deputada.
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