A maioria rejeitou esta sexta-feira as propostas de resolução do BE e do PCP para aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN), com o PS a abster-se na votação, defendendo uma discussão “séria” sobre o tema em sede de Concertação Social.
As propostas bloquistas e comunistas, que recomendavam ao Governo o aumento imediato do SMN para os 515 euros e uma nova subida em julho para os 545 euros, contaram com os votos contra do PSD e CDS-PP e a abstenção do PS.
“Não estamos no campo da demagogia nem do populismo nem das excitações parlamentares. Esta matéria deve ser discutida com seriedade e serenidade no espaço próprio que é o da Concertação Social. É aqui que deve ser conseguido um acordo para aumentar o Salário Mínimo Nacional”, defendeu o deputado socialista Nuno Sá no plenário da Assembleia da República.
Pelo PSD, a deputada Teresa Santos lembrou a “extrema fragilidade” do mercado laboral, insistindo que o aumento “não é prioritário”, nomeadamente porque representaria um aumento de custos para as empresas num contexto de crise económica.
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