O Centro de Física da Universidade do Minho (UMinho) está a participar no “maior ensaio clínico mundial” para encontrar um dispositivo médico que trave a progressão da miopia, sem recorrer a qualquer fármaco, foi esta segunda-feira anunciado.
O coordenador do Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental da UMinho, José González-Méijome, explicou à Lusa que em causa estão lentes de contacto gelatinosas, que deverão ser usadas em crianças dos 8 aos 12 anos, “que é a idade em que a miopia se desenvolve mais rapidamente”.
“Se funcionarem como se espera, as lentes levarão a que o olho cresça menos e a miopia evolua menos, prevenindo alterações mais severas que podem comprometer a visão definitivamente, conduzindo à cegueira”, acrescentou. As lentes serão descartáveis e a ideia é que sejam usadas sobretudo no período mais crítico da evolução da miopia, situado entre os 8 e os 12 anos de idade.
A investigação, que agora começou e se prolongará por três anos, envolve seis centros de todo o mundo (Portugal, Canadá, Reino Unido (dois), Singapura e Hong Kong” e um universo de mais de 300 crianças.
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