Luis Sepúlveda está em Lisboa para promover o seu mais recente livro e falou ao CM sobre uma vida dedicada às letras e ao ativismo político.
Correio da Manhã – Sempre quis escrever? Nunca lhe passou pela cabeça ser cozinheiro, como o seu pai e o seu avô?
Luis Sepúlveda – Sou cozinheiro aficionado. Gosto muito de cozinhar para os amigos e para a família, quando nos reunimos todos. Mas tenho muito respeito pela profissão de cozinheiro. É uma profissão muito séria. E os bons cozinheiros, admiro-os muito.
– Mas escrever era a sua vocação? Disse em tempos que sempre foi um grande leitor, e que um grande leitor acaba por querer contar as suas próprias histórias…
– Creio que sim. Como todas as pessoas, um escritor é também a soma dos livros que leu. É impossível ser escritor sem ter lido. Mas eu considero-me mais leitor do que escritor. A leitura é uma grande paixão e só tenho pena que não seja uma profissão reconhecida. Que ninguém nos pague para ler.
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