Dois minutos ditaram o lento acordar do leão de um pesadelo que também se construiu em pouco tempo (apenas cinco minutos). Por partes: o Sporting saiu para o intervalo a perder por 0-2, com incríveis falhas de marcação no centro da sua defesa, aliadas à forma desinteressada com que os jogadores de Alvalade abordaram os lances dos golos do Moreirense, em jogadas que nem precisaram de ser muito trabalhadas pelos minhotos e que foram bem finalizadas por Pablo Olivera (três golos aos leões em dois jogos) e Ghilas.
O Sporting da primeira parte voltou a mostrar que não tem estofo, sem conseguir forçar erros do adversário, a viver apenas de iniciativas de Carrillo (por vezes muito displicente) e de um par de bons passes de Schaars (lesionou-se antes do intervalo).
À falta de um maestro (Pranjic não se dá ao jogo), chegou a meter dó a falta de profundidade do Sporting, que em dois sopros de alma voltou ao jogo, com bons golos de Xandão e Dier, defesas com vocação ofensiva. Já os atacantes falharam, com Viola, ao poste, e Carrillo, isolado, a desperdiçarem o golo que poderia ter dado o triunfo aos leões, lisonjeiro para o que foi a história do jogo. O Moreirense foi digno.
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