A poluição causada pelos incêndios florestais apresenta riscos para a saúde, mas a Agência Portuguesa do Ambiente garante que é feito um acompanhamento diário da qualidade do ar e divulgada informação acerca da presença de poluentes, por região.
Em resposta a questões da agência Lusa, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) refere que “os dados de qualidade do ar são medidos nas estações das redes de monitorização e disponibilizados ao público através da base de dados on-line sobre qualidade do ar”, no seu site.
Os incêndios florestais levam à emissão de partículas que “podem ter como consequência a degradação da qualidade do ar”, afetando principalmente crianças, idosos ou doentes asmáticos, com irritação dos olhos e do trato respiratório, dores de cabeça, tonturas e náuseas.
A APA salienta que é “efetuado um acompanhamento diário e em tempo quase real dos níveis medidos, nomeadamente pelas entidades intervenientes na gestão da qualidade do ar”, ou seja, a APA, Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) e Direções Regionais do Ambiente (DRA).
A observação dos níveis medidos nas estações de qualidade do ar permite “verificar alterações nas concentrações de poluentes que parecem refletir a influência das emissões provenientes dos incêndios em algumas áreas”.
Com base nos dados obtidos, a APA disponibiliza diariamente um índice da qualidade ar, “uma classificação simples e compreensível”, traduzida numa “escala de cores que representa a pior classificação obtida para os poluentes medidos”.
FONTE: Bomdia.lu