O hino que conhecemos hoje foi oficializado em 1911, depois da Implantação da República (em 5 de Outubro de 1910).
A música foi escrita por Alfredo Keil e a letra por Henrique Lopes de Mendonça, ainda antes da revolução.
A Portuguesa
Heróis do mar, nobre Povo. Nação valente, imortal Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal !
Entre as brumas da memória, Ó Pátria sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória !
Refrão : Às armas, às armas Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas Pela Pátria lutar, Contra os canhões marchar, marchar !
– A música original tinha mais duas partes que foram retiradas em 1957. Achava-se que ficava muito comprido e difícil de decorar. De qualquer das formas, aqui vai o resto :
II
Desfralda a invicta Bandeira, À luz viva do teu céu ! Brade a Europa à terra inteira Portugal não pereceu.
Beija o solo teu jucundo O oceano, a rugir d’amor, E o teu braço vencedor Deu mundos novos ao Mundo !
(Refrão)
III
Saudai o Sol que desponta Sobre um ridente porvir ; Seja o eco duma afronta O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm Contra as injúrias da sorte.
Em que ocasiões é que se canta o Hino ?
– Em cerimónias nacionais civis e militares onde se faz uma homenagem à nossa Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República.
– Também quando se trata de saudar oficialmente, em território nacional, um chefe de Estado estrangeiro, depois de ouvido o hino do seu país.
Adaptado do site Júnior ( www.junior.te.pt )