Crato só quer reunir com sindicatos a 24. “Brinca com o fogo”, diz Nogueira.
Depois da greve em dia de exames, os professores voltaram ontem a aderir à greve às reuniões de avaliação, organizando-se de modo a faltar apenas um docente por reunião, o suficiente para forçar o adiamento. A Fenprof garante que a percentagem de reuniões canceladas se manteve na ordem dos 95 por cento. O Ministério da Educação e Ciência não revelou números.
As notas internas têm de estar lançadas até 10 de julho, data da publicação dos resultados dos exames, mas o calendário começa a apertar e as candidaturas ao ensino superior correm o risco de já não arrancar na data prevista: 17 de julho. A greve às avaliações, iniciada dia 7, prossegue até sexta-feira, dia em que a Fenprof e outros sete sindicatos decidem se a prolongam por mais uma semana, de dias 24 a 28. Depois, sobram só oito dias úteis para realizar as reuniões até dia 10.
Apesar do calendário apertado, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) convocou os sindicatos para a negociação suplementar sobre a mobilidade especial apenas para dia 24.
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