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Bruxelas
5 Dezembro 2023

Ganha quem quer e perde quem defende demasiado (vídeo)

Clique para ampliar Jorge Jesus chegou ao Dragão e estacionou o autocarro no meio-campo. Vítor Pereira fez pisca, parou no banco e ultrapassou o rival em grande estilo.

O grande jogo do ano não desmerece a expectativa. Um enorme combate a meio-campo de onde a bola sai sempre mais rápida quando é jogada pelos azuis-e–brancos. O Benfica tanto quer congelar a bola que vai acabar gelado com um balde de água fria virado por dois brasileiros que saíram do banco de Vítor Pereira. Liedson, um velho carrasco dos encarnados, dá uma bola adocicada ao jovem Kelvin, que ganha em corrida a um amolecido Roderick e remata para o 2-1. Para o título do FC Porto.

O relógio marca 90 + 1. Vítor Pereira procura a felicidade e encontra-a, Jesus ajoelha literalmente no relvado do Dragão. Este é o final mais óbvio num jogo que só uma equipa quer vencer.

Desde os primeiros minutos, o Benfica aparece encolhido com apenas um avançado, Lima, de quem Gaitán se aproxima esporadicamente. O jogo tem apenas um sentido. A bola aponta para a baliza de Artur.

Contra a corrente, o Benfica chega ao golo aos 19. Um lançamento lateral longo de Salvio, na direita, apanha os dois centrais na área. Luisão ganha ressaltos, Garay remata e Lima emenda para as redes. O Benfica em vantagem soa a injustiça. Mas a vantagem dura apenas seis minutos.

Varela, que está em grande forma, avança pela esquerda, o centro rasteiro é desviado por Maxi para a baliza de Artur. Volta o empate, continua a extraordinária guerra a meio-campo. Em cada peleja ganha pelo Benfica, sai uma bola lenta. Quando ganha o FC Porto, a velocidade volta e a busca dos flancos também.

Lima e Moutinho, em minutos sucessivos, testam a atenção de Helton e Artur, com maior grau de dificuldade para o encarnado.

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