O Ministério da Educação e Ciência (MEC) anunciou o fim da constituição de mega-agrupamentos escolares com a formação de 18 novas unidades.
No total foram formados 252 mega-agrupamentos desde 2010, quando o processo começou, no segundo governo de José Sócrates. Nessa primeira ‘leva, de 84 fusões, o governo socialista revelou que as agregações tinham levado ao despedimento de cinco mil professores contratados.
Extrapolando estes números, cerca de 15 mil professores contratados poderão ter perdido o emprego ao longo de todo o processo.
“O interesse do MEC não é governar tendo em conta os interesses da Educação, é governar tendo em conta os interesses das Finanças, mesmo que sejam contrários aos da Educação”, acusa Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, que antevê “despedimentos de professores contratados e mobilidade especial para os professores dos quadros”. O dirigente lembra que “PSD e CDS-PP tanto criticaram os mega-agrupamentos quando eram oposição”, mas “afinal mostram hoje que estavam a fazer bluff”.
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