O Fundo Monetário Internacional mantém o seu “pleno funcionamento”, assegurou este domingo uma responsável da instituição, depois de o seu director-geral (foto) ter sido detido e formalmente acusado de agressão sexual e tentativa de violação.
Numa declaração divulgada no site do FMI, a directora de relações públicas, Caroline Atkinson, refere que a organização não faz comentários sobre o assunto, remetendo quaisquer questões para as autoridades policiais ou para o advogado pessoal de Dominique Strauss-Kahn.
O director-geral foi este domingo formalmente acusado de agressão sexual e de tentativa de violação, horas depois de ter sido detido no aeroporto de Nova Iorque, informou fonte da polícia.
Strauss-Kahn, também conhecido como DSK, candidato socialista favorito nas sondagens para as presidenciais francesas de 22 de Abril de 2012, “foi acusado de agressão sexual e de tentativa de violação contra uma jovem mulher de 32 anos num quarto de hotel em Nova Iorque”, precisou aos jornalistas Ryan Sesa, porta-voz da polícia de Harlem (norte de Manhattan).
O responsável do FMI, de 62 anos, continuava detido no comissariado de Harlem, para onde foi encaminhado sábado à tarde, depois de ter sido detido quando se preparava para partir para a Europa.
Entretanto, o advogado Benjamin Brafman de Strauss-Kahn, citado em diversos meios de comunicação, assegurou que o cliente vai declarar-se inocente das acusações.
Bomdia.lu