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25 Setembro 2023

Explodem cinco ATM numa hora

Clique para ampliar Cinco caixas multibanco na zona de Lisboa foram assaltadas à bomba ontem de madrugada, no período de uma hora. Pelo menos dois gangs, ou um com os seus elementos a agirem em acção concertada, separados, roubaram dinheiro em quatro locais. Até ontem, pela contabilização do CM, eram 17 os ATM atacados à bomba em Outubro.

O primeiro assalto desta vaga ocorreu pelas 03h20, nas bombas da Galp no Eixo Norte-Sul, junto à saída para Telheiras. Três homens encapuzados e armados de pistola partiram à pedrada o vidro de acesso à loja. Um ATM ali instalado foi injectado com gás e explodiu. Deitaram a mão a pelo menos uma mala metálica com dinheiro e fugiram de carro.

Pelas 03h25, outros quatro encapuzados, que seguiam num BMW, assaltaram a área de serviço da Galp de Oeiras, na A5, sentido Cascais-Lisboa. O ATM atacado foi de novo alvo de explosão, tendo o gang escapado no BMW com duas gavetas cheias de dinheiro.

Outros quatro assaltantes encapuzados, armados com uma caçadeira e deslocando-se num Fiat Punto, assaltaram, pelas 03h30, a caixa multibanco da Junta de Freguesia de Carvalhal, em Mafra. Duas malas com dinheiro foram levadas.

Pelas 04h00, o mesmo gang que atacara as bombas da Galp de Oeiras, na A5, fez explodir outro ATM, nas bombas da Repsol do Tojal, na CREL, sentido Cascais-Alverca. Seguiam no mesmo BMW do ataque de Oeiras. Também foi roubado dinheiro.

Outros três encapuzados fecharam o raid às 04h30. Foram filmados a tentar arrombar com pés-de-cabra o ATM do Crédito Agrícola de São João das Lampas, em Sintra. Aí, pela primeira vez, o roubo falhou.

Danos levaram a encerramento de bombas

O ataque à bomba à caixa multibanco do posto da Galp do Eixo Norte-Sul, Lisboa, ontem de madrugada, causou danos significativos no corredor que liga a loja da estação de serviço a um restaurante. Além de ter arrasado a caixa multibanco, a explosão causou danos extensos no interior. Os estragos obrigaram à chamada de empresas diversas, para proceder às reparações.

O roubo ocorreu pelas 03h20 e, mal a PSP chegou ao local do crime, encarregou-se logo de proceder à preservação da prova, abrindo assim caminho à entrada em cena dos investigadores da Polícia Judiciária. Só quando o trabalho de recolha de provas terminou, cerca das 09h00, é que a bomba de gasolina reabriu ao público.

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