A crise obrigou à redução dos gastos com as festas. A soma dos orçamentos diminuiu de forma significativa.
A crise também chegou às semanas académicas e os estudantes foram obrigados a poupar, não no álcool, mas no orçamento. No ano passado, a soma de todos os orçamentos ultrapassava os seis milhões de euros. Este ano, cortou-se 1,5 milhões.
Em Braga, a festa académica chama-se ‘Enterro da Gata e soma 400 mil euros. No ano passado, o orçamento foi o dobro. “Estamos a baixar significativamente os valores, o orçamento é inferior ao do ano passado”, disse ao CM o vice-presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Eurico Peixoto.
A Queima das Fitas do Porto arranca no dia 5 de maio e o cantor brasileiro Gabriel O Pensador é o principal destaque. Aqui, o corte foi de 300 mil euros. O orçamento ronda 1,5 milhões.
A semana académica mais antiga, a Queima das Fitas de Coimbra, arranca no próximo dia 2 de maio, no Largo da Sé Velha. O investimento deverá ser de 500 mil, metade do valor gasto no ano passado. Este ano e com menos dinheiro nos bolsos, os estudantes começaram a poupar para “viverem uma semana em grande”. Há vários anos que o chamado ‘botellón – baseado no conceito espanhol de beber na rua – virou moda em Coimbra. “É barato e divertido”, diz Ana Rita, estudante de Direito. Os jovens preparam em casa garrafas de plástico com bebidas alcoólicas, como vinho traçado com refrigerante, e fazem convívios na rua.
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