Aos 22 minutos, FC Porto já ganhava por 3-0. Mangala marcou um belo golo de calcanhar, embora em posição irregular. Portistas sofreram primeiro penálti para a Liga.
Depressa e bem também há quem. Uma entrada forte do FC Porto permitiu uma vitória simples, que mantém o dragão na peugada da águia. A equipa de Vítor Pereira recusa-se a atirar a toalha ao chão e ganha fôlego para a decisiva receção ao Benfica.
Contava o relógio 22 minutos e os azuis-e-brancos já tinham reservado os três pontos, com três golos. O primeiro é uma metáfora ao momento do FC Porto, disposto a lutar pela revalidação do título – Varela recusou-se a desistir de uma bola que parecia perdida, numa insistência que deu frutos, acabando com James a dar a última pincelada numa jogada desenhada por Jackson Martínez.
Não ficava por aí a entrada em sprint dos dragões. Mais nove minutos e novo golo, desta vez de Mangala, com um bonito toque de calcanhar – num gesto a fazer lembrar mais Radamel Falcão do que propriamente Madjer. O brilho do momento é ofuscado pelo facto de o defesa francês ter recebido o passe de Moutinho em posição de fora de jogo.
Ainda não estava decorrida a primeira meia hora e já mais dois momentos de grande relevância. Lucho decidiu tomar à letra o papel de comandante e arrumou com o fantasma das grandes penalidades, convertendo sem espinhas. Ora, de penálti se marca, de penálti se sofre. Depois de uma semana com queixas da parte do Benfica, o FC Porto teve a primeira grande penalidade contra, que o extremo Candeias aproveitou. Estavam cumpridos 27 minutos e realizados, também, os grandes momentos do filme do jogo.
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